Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelou que o Ceará apresenta a segunda pior média salarial do Brasil, com os trabalhadores recebendo cerca de R$ 2.071 por mês em 2024. Isso coloca o estado abaixo da média nacional de rendimento, que é de R$ 3.225 por mês. Além disso, o Ceará faz parte da lista dos 18 estados que ficam abaixo dessa média, superando apenas o Maranhão, que tem um rendimento médio de R$ 2.049.
Entre os fatores que contribuem para essa situação, estão a desigualdade educacional e a alta taxa de informalidade. De acordo com o IBGE, o Ceará é um dos sete estados brasileiros que registraram taxas anuais de informalidade maiores que 50%. Além disso, o estado ocupa a quarta posição no ranking de informalidade, com 54,9% de trabalhadores informais.
A baixa escolaridade também é um fator que contribui para os piores salários no estado. De acordo com especialistas, a falta de qualificação profissional e a limitada oferta de empregos formais são obstáculos para o desenvolvimento econômico do Ceará.
Para reverter esse cenário, é necessário investir em educação e qualificação profissional, além de promover a formalização do mercado de trabalho. Com essas ações, é possível melhorar a média salarial do estado e proporcionar melhores condições de vida para os trabalhadores cearenses.
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